(Archivoz) Jean e Thaís comentem sobre as suas trajetórias de formação e atuação junto aos arquivos e sobre seus trabalhos na Casa do Povo.

(Jean Camoleze) Sou formado em História com mestrado e doutorado em Ciência da Informação. Por doze anos lecionei em escolas públicas e privadas do ensino básico. Em 2012, fui convidado para ser diretor do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí (MHCJ), sendo responsável também pelo Centro de Memória de Jundiaí e pela Pinacoteca Municipal. O MHCJ me aproximava de questões como as políticas públicas para o patrimônio histórico e a memória coletiva, principalmente em relação aos documentos com valor histórico. Dessa forma, em 2015 iniciei o mestrado com o objetivo de realizar um estudo de caso sobre as dimensões e perspectivas da legislação municipal de Jundiaí em relação ao patrimônio histórico e à memória coletiva. Desenvolver conjuntamente a pesquisa e o trabalho não foi fácil, porém foi de grande valia para entender a importância da teoria e das práticas quanto à preservação e difusão de bens históricos. Em setembro de 2017, deixei a gestão pública e foquei na organização de arquivos de movimentos sociais, surgindo a oportunidade de trabalhar no arquivo do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e da UNEAFRO. Ainda durante o mestrado, na disciplina de “Diplomática”, com a Dra. Sonia Troitiño, fui desafiado a pensar formas de organização de arquivos de movimentos sociais, partindo dos documentos do MST, que estavam alocados no Centro de Memória da UNESP (CEDEM). Eu tinha uma ligação histórica com o MST e agregar isso com um trabalho de pesquisa foi, sem dúvida, um dos melhores momentos da minha vida. Tanto que este projeto virou minha tese de doutorado, no qual eu tive a oportunidade de estudar “Arquivos e Movimentos Sociais”. Esta trajetória me levou a conhecer a Casa do Povo em 2020. A instituição abriu uma vaga para trabalhar principalmente com a biblioteca, mas no processo da entrevista dialogamos muito sobre um trabalho de integração de acervos documentais e bibliográficos, além de estabelecermos um debate sobre memória institucional e social. Então, em novembro 2020, comecei a trabalhar na organização dos acervos a partir de critérios técnicos, aproximando cada vez mais as pessoas em torno dos livros, dos documentos e da própria história da Casa do Povo, com o intuito de fomentar a produção do conhecimento e o pensamento crítico e autônomo.  A todo o momento busco ativar um conceito de acervos plurais, concebido de maneira horizontal, sem a preponderância de um sobre o outro, e que faça sentido para todes. Não nos limitamos apenas a realizar os tratamentos técnicos (o que já é de grande valia), mas também propomos ações que transbordem possibilidades de um acervo vivo, que pense o direito à memória e à identidade.

(Thaís Silveira) Sou Bacharel em Turismo. Mesmo essa primeira formação acadêmica não tendo uma relação direta com o trabalho em arquivos, considero que meu interesse pela área de patrimônio se intensificou no período da graduação e, desde então, permeia meu caminho profissional. Iniciei o curso técnico em Conservação e Restauro em 2010 e, a partir de 2012, passei a atuar em projetos de memória institucional junto a instituições privadas, como Embraer, GM, Santander, Hospital AC Camargo e Natura, acumulando experiência na conservação de acervos fotográficos, bibliográficos, textuais, audiovisuais e de objetos tridimensionais. Recentemente, finalizei minha especialização em Gestão Arquivística pela FESPSP – Fundação Escola de Sociologia e Política -,  a partir da qual tive a oportunidade de me aproximar do trabalho com os acervos da Casa do Povo, já que um de seus conjuntos documentais foi o objeto de estudo do projeto de pesquisa apresentado como requisito para a conclusão do curso, cujo título é Patrimônio Teatral: possibilidades de arranjo e descrição dos conjuntos documentais do Teatro de Arte Israelita Brasileiro (TAIB). Minha relação com a Casa do Povo se deu em 2020 por meio da realização de trabalho voluntário na instituição, que me possibilitou auxiliar tanto nas ações de organização dos itens do acervo bibliográfico quanto me permitiu a ter um acesso maior aos acervos da instituição e a possibilidade de pesquisar diretamente parte desses documentos e contribuir com sugestões de iniciativas para seu tratamento.

(Archivoz) Contem-nos a história da Casa do Povo e sobre a natureza do acervo (coleções, fundos e objetos).

(JC) O Instituto Cultural Israelita Brasileiro (ICIB) foi fundado em 1946 com os objetivos de homenagear as vítimas do nazismo e criar um espaço de construção coletiva e de luta contra o fascismo. Conhecido como Casa do Povo, o ICIB teve a inauguração do seu edifício em 1953. Localizado no Bairro do Bom Retiro, na cidade de São Paulo/SP, a Casa do Povo sempre esteve ligado às práticas coletivas. Na década de 1950, o edifício acolheu muitos grupos e atividades: o Ginásio Israelita Scholem Aleichem (GIBSA), grupos de leitura, grupos de teatro amador e de teatro ídiche, uma biblioteca, o clubinho Kinderland, as reuniões do comitê editorial do jornal Nossa Voz e de associações de bairro. Em 1960, no subsolo do edifício, foi inaugurado o Teatro de Arte Israelita Brasileiro, o TAIB, desenhado por Jorge Wilheim com murais de Renina Katz, boca de cena de Abrahão Sanovicz e painéis de Gershon Knispel. Ao longo da história, a Casa do Povo foi constituindo um importante acervo documental e bibliográfico, proveniente das ações ocorridas no espaço. Porém, além do acervo institucional e das bibliotecas existentes na Casa do Povo, o local tornou-se um espaço de custódia para outros arquivos, sendo de entidades coletivas ou pessoais.  No acervo da Casa do Povo temos arquivos de movimentos sociais, entidades judaicas, coletivos culturais e de intelectuais ligados às artes e à cultura judaica. Podemos destacar os acervos de Jacó Guinsburg, professor da ECA/USP e fundador da Editora Perspectiva, os documentos do Teatro Arte Israelita Brasileiro (TAIB), um importante espaço que acolheu o Teatro Popular do SESI, Plínio Marcos, Renato Borghi, Antônio Abujamra, Dina Sfat, Sérgio Mamberti, peças marcantes do Teatro de Arena, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri,  além de coletivos como do Ateliê Vivo, Mexa, Coletiva e outros. Esta vivência da Casa do Povo, que transpassa a história nacional e internacional, foi e continua sendo registrada através dos documentos alocados no Arquivo ou no acervo bibliográfico ídiche e de conhecimento geral. Entre coleções e fundos, a Casa do Povo possui 16 conjuntos documentais, que precisam de tratamentos e procedimentos técnicos que possibilitem a maior difusão do acervo e a recuperação da informação. A partir da soma desses conjuntos, a Casa mantém mais de 10.000 mil documentos, além de contar com uma biblioteca com aproximadamente 1.000 títulos, e uma coleção de livros raros com aproximadamente 4.000 exemplares em idioma ídiche.

(TS) Apesar de ter um conhecimento geral sobre os diversos acervos existentes na Casa do Povo, minha pesquisa se debruçou especificamente sobre os documentos relacionados ao TAIB – Teatro de Arte Israelita Brasileiro, uma das importantes frentes de atuação da instituição, sobre a qual posso discorrer com um pouco mais de propriedade. O conjunto documental do TAIB está atrelado ao fundo arquivístico do ICIB – Instituto Cultural Israelita Brasileiro, mais conhecido como Casa do Povo. A história do TAIB tem início mesmo antes de sua inauguração oficial, que aconteceu no ano de 1960. Desde a criação do ICIB/Casa do Povo, associação cultural judaica sem fins lucrativos, fundada logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1946, a ideia de se construir um teatro vem atrelada às demais iniciativas que a instituição se propunha a abarcar. Reunidos ao longo de seu período de funcionamento, que vai de 1960 até aproximadamente 1999, o acervo específico do TAIB apresenta um conjunto maior de documentos textuais, com itens relacionados diretamente às suas atividades, e demais itens que fazem referência ao Teatro ou a grupos e companhias teatrais ligadas à instituição, além de cartazes, fotografias, plantas arquitetônicas, bem como alguns exemplares de caráter museológico. Assim como outras iniciativas desenvolvidas pelo ICIB/Casa do Povo, que tinham como proposta se constituir como um centro de formação crítica e de resistência, não só baseado no que se referiam às causas dos imigrantes judeus que a idealizaram e construíram, mas também relacionado a questões políticas e sociais brasileiras, o TAIB também cumpriu um papel relevante no que se refere ao engajamento político e cultural no decorrer de sua história. Além de ter em sua concepção a premissa de promover o teatro iídiche e seus ideais críticos, a sala de espetáculos teve importante papel como espaço direcionado à contestação social e política por meio de montagens teatrais, leituras dramáticas, palestras, debates, apresentações musicais, exibição de filmes e demais eventos promovidos em seu espaço. Por conta desse histórico e após a análise preliminar ao acervo, foi possível concluir que o arquivo do TAIB possui documentos de grande interesse não só para a classe teatral, mas também para pesquisadores e historiadores da área de humanidades, por conta de suas particularidades temáticas e possibilidades de frentes de pesquisa. Tendo contato direto com esse material foi possível observar a riqueza do patrimônio relacionado diretamente com a história do teatro paulistano, tanto no que se refere ao teatro de expressão iídiche, como também à cena teatral da cidade de São Paulo, e trouxe a confirmação de que é necessário dar visibilidade à história desse relevante espaço cultural, de grande importância não só para a comunidade a qual está inserido, mas também para a memória do teatro brasileiro, e que se demonstra, até certo ponto, desconhecida por grande parte da população, pelos pesquisadores de acervos teatrais e pela comunidade artística de um modo geral.

(Archivoz) Propriamente sobre o acervo, observamos no site um avançado estágio de digitalização e identificação das imagens. Gostaria de saber sobre os procedimentos adotados para tal organização (seleção do que digitalizar, quais os critérios, o que vêm a ser as coleções e os campos de identificação).

(JC) O projeto de digitalização é integrado a um conjunto de ações desenvolvidas no arquivo, pois temos a preocupação de realizar a digitalização sem perder o contexto de produção e uso dos documentos. Pois, temos que estar atentos aos princípios da arquivística, que garantem a preservação da proveniência, organicidade e ordem original. Ao mesmo tempo que estabelecemos esta cautela, vamos promovendo ações que ampliem o contato entre os acervos e os usuários. Nos acervos da Casa do Povo temos, de modo geral, livros, documentos e objetos tridimensionais. Então, para realizar os procedimentos, precisamos respeitar os preceitos técnicos da biblioteconomia, arquivologia e museologia, bem como o desafio de integrar a pesquisa nos acervos. De início, criamos metadados que consigam transitar entre os diferentes tipos de acervos. Sendo assim, começamos os trabalhos com uma descrição sumária, que tem por objetivo observar o acervo de maneira ampla, fornecendo informações como espécie documental, quantidades e órgãos produtores. No caso dos livros, cabe destacar os assuntos para depois estabelecer os eixos temáticos da biblioteca. Todo este trabalho é um processo lento e que precisa ser realizado de maneira continuada e em paralelo com as pesquisas dentro do acervo. Quando o acervo é consultado por pesquisadores, esses acabam por fomentar também a organização e até a oferecer um conhecimento mais amplo sobre os documentos, os livros e o próprio território no qual a Casa do Povo está localizada.

Biblioteca Noa Eshkol. Foto: André Penteado. Acervo Casa do Povo.

(Archivoz) Qual o perfil do público consulente e normalmente que pesquisas realizam?

(JC) Nosso público é bem variado. Entre os temas de destaque das pesquisas estão o Bom Retiro e o teatro, principalmente judaico. A maioria dos pesquisadores é formada por alunos de graduação. Particularmente, acredito que o acervo tem um grande potencial para ampliar as pesquisas. Porém, para que isso ocorra, precisamos concretizar alguns trabalhos, tais como estabelecer e divulgar os instrumentos de pesquisa e consolidar nosso banco de dados. Outro elemento importante e ressaltado na Casa do Povo, em relação ao acesso aos acervos, é que todes são pesquisadores em potencial. Sejam as crianças, que frequentam o espaço por meio das escolas ou com seus familiares, sejam os acadêmicos ou a comunidade do território. Todes trazem informações, conhecimentos e novos olhares sobre os nossos acervos que podem ser integrados às maneiras de pensar da Casa do Povo.

(Archivoz) Thaís, você foi uma pesquisadora da Casa do Povo com questões voltadas para a Arquivística. Como foi desenvolver uma pesquisa de cunho arquivístico junto ao acervo da Casa do Povo? Quais características do seu objeto de estudo que considera importante no caso da aplicação de conceitos e metodologias tão caras para a Arquivística: definição de fundo, quadros de arranjo e descrição.

(TS) Ter contato com essa documentação tão peculiar, definida de forma mais específica como arquivo teatral, me trouxe a oportunidade de aprofundar os conhecimentos dos termos e conceitos estudados na Arquivística, além de refletir sobre questões relacionadas ao universo e ao tratamento de arquivos acumulados nestes espaços. Pensando nas especificidades que trazem as massas documentais encontradas em casas de espetáculos ou na posse de grupos de teatro, e na pouca oferta de referencial teórico específico quanto a organização adequada destes acervos em particular, foi imprescindível colocar sob análise a necessidade de adaptação e criação de metodologias próprias para lidar com documentos provenientes de arquivos dessa natureza. Uma das questões observadas, já durante a análise inicial do objeto de estudo, foi a de que aplicar preceitos da Arquivística como os de fundo, por exemplo, não seria uma tarefa tão simples. No caso do TAIB, pela documentação avaliada durante o período do desenvolvimento do projeto de pesquisa, não foi possível afirmar que os conjuntos documentais devam ser reunidos com essa denominação, cujo titular seria o próprio TAIB, já que a produção de grande parte dos documentos revela que sua proveniência parte da administração geral do Instituto. Baseada na literatura clássica da arquivologia e na leitura de textos, artigos e dissertações acerca de experiências com o tratamento de arquivos teatrais, sugere-se a realização de um diagnóstico da massa documental acumulada referente ao Teatro, levando em conta o levantamento de informações que serão necessárias para defini-la enquanto fundo ou considerá-la como sub-fundo ou seção pertencente a um fundo maior, no caso, do ICIB/Casa do Povo. Portanto, reforça-se a necessidade de pesquisa e estruturação de uma linha evolutiva institucional relativa ao teatro e ao Instituto e avaliar como isso se reflete na produção e na acumulação de seus documentos. Temos ainda o fato de esses conjuntos trazerem particularidades quanto à sua tipologia documental, que demandam análises específicas dos itens, além de ser necessária a adaptação de metodologias tradicionais, que muitas vezes não consideram a diversidade e complexidade dos documentos encontrados neste tipo de acervo. Todas as particularidades levantadas nos estudos preliminares do acervo em questão terão, também, reflexo nas propostas do quadro de arranjo documental e da descrição arquivística a serem elaboradas, no intuito de formalizar as ferramentas que facilitarão a organização, o acesso e a difusão desses documentos.

Programa de inauguração do TAIB (1960). Acervo Casa do Povo.

(Archivoz) Quais as perspectivas em relação a essa experiência adquirida – de trocas de conhecimento e práticas arquivísticas – no que tange ao próprio acervo da Casa do Povo.

(JC) A pesquisa da Thaís trouxe um alento muito grande, seja pela convivência entre técnicos, pesquisadora e acervo, ou pelas dimensões e perspectivas de organização dos documentos relacionados ao TAIB. Sabemos que a pesquisa não se encerrou na publicação, pois tem continuidade nas ações dentro do acervo. As experiências adquiridas reverberaram nos demais fundos e coleções da Casa do Povo. Também cabe ressaltar que o trabalho transpassa a organização documental, ao colaborar com os olhares sobre a história do TAIB, da Casa do Povo e do teatro experimental em São Paulo. Para quem trabalha no acervo da Casa do Povo também foi importante pelo elemento da escuta, pois vozes distintas sempre ajudam a entender a amplitude dos acervos que cuidamos. O trabalho também ressalta a importância do intercâmbio entre pesquisadores e equipe técnica, transpondo limites e separações entre pensar e organizar os acervos. O trabalho mostrou que a produção do conhecimento se faz nas interações humanas e sempre é continuado.

(TS) Propor este projeto de pesquisa me trouxe não só a possibilidade de concretizar mais um nível em minha formação acadêmica, mas também, como voluntária da Casa do Povo, oferecer à instituição sugestões e alternativas adequadas para a organização de seu acervo, pensando em amplificar sua divulgação e facilitar o acesso a esse material, visando o público interessado, bem como trazer um maior conhecimento por parte da própria instituição acerca de seu conteúdo e possibilidades de uso. Para além dos resultados diretos, de organização e acesso, a aplicação de tais orientações traz o vislumbre de outros possíveis desdobramentos a partir dessas ações. Como possibilidades, poderia citar o intercâmbio entre instituições, universidades, pessoas físicas, grupos e companhias teatrais, ou seja, custodiadores de acervos da mesma natureza, incentivando a criação de uma rede de colaboração e troca de informações, a possibilidade de identificar e referenciar documentos que tenham relação com a história do TAIB existentes em arquivos diversos, contribuições para estudos e pesquisas sobre a cena teatral nas décadas em que o TAIB esteve atuante, cooperação na formulação de um glossário de tipologia documental de teatro ou demais publicações técnicas relacionadas à acervos das artes cênicas, partindo da experiência de tratamento do acervo do TAIB, bem como jogar luz a um significativo conjunto documental diretamente relacionado à história do teatro paulistano, de resistências cultural e política, e que registra e reporta parte expressiva da história de toda a coletividade. Para concluir, acredito que as ações propostas possam auxiliar na preservação da memória do TAIB, espaço que foi um importante expoente da vanguarda teatral na cidade de São Paulo, por meio do tratamento, organização e difusão de seus documentos e que, a partir disso, sua trajetória e relevância venham a ser amplamente conhecidas e reconhecidas, e que ele passe a ser um personagem de destaque na história do teatro brasileiro.

Imagem cabeceira. Biblioteca Noa Eshkol. Fotografia de Edouard Frapoint. Acervo Casa do Povo.

Entrevistados:

Jean Camoleze

Jean Camoleze

Coordenador de Acervos da Casa do Povo

Educador e Historiador, especialista em Educação do Campo e doutor e mestre em Ciência da Informação pela UNESP/Marília. Atualmente é Coordenador de Acervos da Casa do Povo e colaborador dos acervos da UNEAFRO, MST, Casa Sueli Carneiro e Instituto Vladimir Herzog. Foi Secretário de Cultura da Prefeitura Municipal de Jundiaí, Diretor do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, do Centro de Memória de Jundiaí e Diretor de Cultura de Jundiaí.  Pesquisador na área de Memória, Cultura e Sociedade, Tipologia Documental e arquivo de Movimentos Sociais. Pesquisador do Grupo de Pesquisa “Acervos; dimensões do documento, memória e patrimônio” da FFC/UNESP.

Thaís Silveira

Thaís Silveira

Pesquisadora voluntária da Casa do Povo

Bacharel em Turismo (Unip-SP), Técnica em Conservação e Restauro (Templo da Arte-SP) e especialista em Gestão Arquivística (FESPSP). Atua em projetos de memória empresarial desde 2012, é voluntária na Casa do Povo-SP e técnica em conservação no acervo de Memória Empresarial da Natura – Memória Viva.

Entrevistador:

Simone Silva Fernandes

Simone Silva Fernandes

Editor de conteúdo em português

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em História, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), possui graduação em Faculdade de Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1995) e mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2004). Atualmente é técnico documentalista da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Tem experiência nas áreas de História e das Ciências da Informação, com ênfase em História Contemporânea, em História do Brasil e em Arquivologia. Atua em Centros de Documentação e Memória, sobretudo no tratamento da informação e na difusão cultural de acervos.

 

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